Nos dias 5 e 6 de novembro, o sudoeste do Paraná foi alvo de uma Operação Conjunta para a fiscalização de ARLA-32 irregular, realizada pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), o Instituto de Pesos e Medidas do Paraná (IPEM-PR), o Ministério Público do Paraná (MPPR) e a Polícia Civil, verificou a comercialização do ARLA-32 diretamente nos postos de combustíveis. Ao todo, foram fiscalizados 26 postos em sete municípios: Pato Branco, Honório Serpa, Coronel Vivida, Chopinzinho, Marmeleiro, Renascença e Vitorino.
A operação representa um avanço significativo, ampliando o foco de fiscalização que antes se concentrava nas fábricas e distribuidores. Agora, os postos de combustíveis passaram a ser alvo direto, assegurando que o ARLA-32 entregue ao consumidor final atenda às normas de qualidade e não seja adulterado.
O ARLA-32, obrigatório em veículos a diesel, é um reagente essencial para reduzir as emissões de poluentes. Sua adulteração ou ausência configura não apenas infração de trânsito, mas também crime ambiental, conforme a Lei 9.605/1998. Durante a operação, irregularidades foram detectadas em três postos, com amostras enviadas para análise laboratorial pelo IPEM-PR para confirmação.
Essa fiscalização é fundamental para combater fraudes na comercialização do produto, protegendo o consumidor e reforçando a legislação ambiental. A Arla Fácil, que já havia alertado em seus informativos sobre a intensificação dessas ações, destaca que o monitoramento em toda a cadeia de fornecimento da fábrica ao posto é essencial para garantir a qualidade do ARLA-32.
Além de proteger o meio ambiente, operações como esta promovem um mercado mais ético e sustentável, assegurando que o produto cumpra sua função de reduzir as emissões de poluentes e contribuir para a saúde pública.